Ativa Sénior, em palco

Em Outubro teremos mais uma peça apresentada pelo Ativa Sénior, projecto teatral para a população mais velha da região do Alto Minho.
 
'D. Maria, a Louca' é uma peça de teatro da autoria do dramaturgo brasileiro António Cunha, escrita em 1998. A peça situa-se nas 48 horas que antecederam o desembarque de D. Maria I no Rio de Janeiro, na sequência da transferência da corte portuguesa para o Brasil.
 
Espera-se com esta peça mais um êxito desta companhia que nos tem brindado com excelentes momentos de cultura e lazer.
 
 

Valença como destino turístico

Valença, tal como não é de admirar, tem sido considerada, na ultima década, pelo jornal espanhol "El País" como um dos 5 grandes destinos turísticos de Portugal. Esta cidade tem desenvolvido uma oferta cultural de turismo interpretativo, com visitas guiadas únicas e de grande qualidade para todas as idades, com especial atenção para os reformados.

Com a Fortaleza classificada como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, em 2014, Valença tem recebido cada vez mais turistas durante todo o ano, promovendo assim o desenvolvimento sócio-económico da região.
 
 

Romaria de S. Bartolomeu em Ponte da Barca




Considerada por muitos a romaria mais genuína do Alto Minho, S. Bartolomeu constitui um dos maiores cartões de visita de Ponte da Barca. Em 2020 realiza-se mais uma edição desta Romaria.
 
Durante seis dias a vila aperalta-se para acolher o Santo Padroeiro do concelho. A folia, a magia, a música e a dança invadem as noites pelas ruas da localidade, proporcionando momentos únicos de verdadeira festa minhota a milhares de visitantes que, ao som das rusgas e das concertinas participam na Romaria, tornando-a actualmente uma das maiores atracções do Verão no Alto Minho.
Ao longo destes dias têm lugar o desfile etnográfico alusivo ao “pão e vinho”, cantares ao desafio, feiras de tasquinhas e artesanato, festival de folclore e feira do linho, para além da procissão solene e outras celebrações de carácter religioso em honra de São Bartolomeu, terminando com uma sessão pirotécnica.
 



Festa da Coca em Monção

Como em todas as tradições em que S. Jorge mata o dragão, o combate entre o Bem e o Mal dá-se entre um cavaleiro e um gigantone com rodas, empurrado por vários homens, cobertos com a "carapaça" da coca, em forma de dragão malévolo, com um pescoço que se move.

Tem lugar no centro da vila, na praça DeulaDeu, que relembra a grande heroína de Monção. O cavaleiro tem de cortar a orelha à Coca e só desta forma é considerado vencedor. O problema é por vezes o próprio cavalo, que foge com medo da figura, provocando o riso geral e impossibilitando a façanha a "S. Jorge".

A representação da Coca lembra Tarasque, o monstro lendário, de enormes dentes, forte carapaça e cauda de escorpião que atormentava a Provença, e que segundo a lenda, terá sido amansado por Santa Marta, que ali andava em evangelização.
A cidade de Tarascon deveria o seu nome à Tarasque. Alguma ligação haverá entre esta tenebrosa criatura e a Coca, já que em algumas cidades de Espanha, nas procissões do Corpo de Deus, surgem figuras simbolizando a Tarasca.

Mais ainda: Monção está geminada com Tarascon-sur-Ariége, que fica já perto dos Pirinéus mas cujo nome não deverá ser alheio à origem do da Tarascon da Provença. Mais indícios que indicam que entre a Tarasque e a Coca haverá um qualquer parentesco. E que há sempre um santo por perto capaz de os dominar.

Festival de Paredes de Coura

Realiza-se este ano mais uma edição do magnífico Festival de Paredes de Coura.
 
Trata-se de um festival de música de Verão que ocorre anualmente nos meses de Julho e Agosto na Praia Fluvial do Tabuão, em Paredes de Coura. A primeira edição deste festival foi no ano de 1993, e ao longo dos anos tem vindo a evoluir, tendo até sido considerado um dos melhores festivais realizados em território português.
Conhecido pelo seu anfiteatro natural, Paredes de Coura oferece uma bela paisagem tanto a músicos como a espectadores que não deixa ninguém indiferente.

Numa altura em que os festivais de música em Portugal eram escassos, o aparecimento deste festival trouxe um novo fôlego para a propagação de uma cultura musical e festivaleira característica, com nomes como Blasted Mechanism, Guano Apes e Queens of the Stone Age a premiarem o público presente ao longo das últimas edições.

Em 2005, a edição espanhola da revista Rolling Stone considerou o festival de Paredes de Coura como um dos cinco melhores da Europa, tendo posteriormente ganho o prémio de Festival Favorito dos Artistas.

Monte de Prado em Melgaço - Património Nacional

As esculturas de monstros encontradas no Monte de Prado há já mais de uma década foram este ano consideradas Património Nacional.

Quase despercebidas na vegetação desordenada, estas esculturas são em tudo semelhantes às proas dos barcos viquingues. É sabido, das incursões constantes deste povo no local, bem como na restante costa marítima e ribeirinha do norte de Portugal e da Galiza. Este facto está ultimamente a interessar historiadores e jornalistas noruegueses.

Também a zona da montanha, nomeadamente Castro Laboreiro, tem uma carácter humano e cultural único, no caso de origem celta. Hábitos e costumes próprios, que vale a pena vivenciar; destacam-se a cultura local de transumância, única no país (brandas e inverneiras), o linguajar e os hábitos de vestir locais.

 

Edição 2020 das Festas da Nossa Senhora da Agonia - Viana do Castelo

A edição 2020 das Festas de Nossa Senhora da Agonia conta já com a classificação de interesse turístico, para garantir a autenticidade e promoção internacional do evento.
 
As festas da Agonia são únicas e, como tal, merecem ter esta distinção. Para além das cerca de 900 mil pessoas que visitam a cidade nos dias da romaria, as festas conseguiram uma projecção nacional e internacional que lhes garantiram o título de maior Romaria de Portugal.

As origens da Romaria de Nossa Senhora d’Agonia remontam a uma via-sacra referenciada em documentos do século XV. No local onde hoje se encontra o Santuário de Nossa Senhora da Agonia foi construída, em 1674, a Capela do Bom Jesus do Santo Sepulcro. A devoção à padroeira dos homens do mar surgiria em 1751, quando a imagem da santa entrou na capela, o que fez aumentar de forma considerável o número de promessas e ofertas.

Feira Medieval de Caminha 2020

Realiza-se este ano mais uma edição da já reconhecida nacionalmente, pela sua grandeza e constante inovação, Feira Medieval de Caminha.

Recria o mercado que se realizava precisamente no centro histórico de Caminha. Mais concretamente no ano de 1291, Caminha assistiu à criação da feira com o objetivo de fomentar a prosperidade económica, social e cultural do concelho.
Pretendia-se à altura complementar as fragilidades do mercado interno e incrementar as reuniões sociais, estimulando o convívio entre os produtores, mercadores e compradores.

Para além da habitual presença dos negociantes de produtos alimentares, vestuário e gado, as feiras contavam também com a participação de outros almocreves, regatões e negociantes de relíquias e remédios, mezinhas e poções procuradas para as mais variadas maleitas. O espaço da feira tornava-se um espaço de reunião e convívio, onde fervilhavam as manifestações coletivas.

A Feira Medieval de Caminha recria esta época e marca também um dos maiores momentos de convívio coletivo no concelho, juntando milhares de pessoas à volta deste evento. Este é uma das grandes apostas do Município porque é um evento que valoriza o património da vila de Caminha e estimula a economia local, trazendo milhares de pessoas ao concelho.

Caminhos dos Romeiros da Peneda em Arcos de Valdevez

Arcos de Valdevez vive anualmente uma significativa afluência de turistas por altura dos Caminhos dos Romeiros da Peneda.

Este projecto conta com três rotas que começam nas localidades do Soajo, Lombadinha e Sistelo e guiam os 'romeiros' através de trilhos e caminhos seculares pelas serras da Peneda e do Soajo até ao santuário da Nossa Senhora da Peneda.

No total são 60 quilómetros de trilhos, que atravessam as serras da Peneda e Soajo, por percursos acidentados, com alguns pontos de dificuldade superior, percorrendo uma paisagem belíssima e um património colossal, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês.

A recuperação destas rotas, com início em 2013, permitiu recuperar tradições locais, associadas à fé, e aproximar visitantes da natureza.

 

Cerveira Creative Camp em Vila Nova de Cerveira

Cerveira Creative Camp - Edição 2020
Em Julho, e durante duas semanas, Vila Nova de Cerveira será invadida por estudantes e jovens profissionais de diferentes áreas criativas e artísticas e por públicos institucionais ligados à agenda da comunicação, inovação e criatividade.
Como tem vindo a acontecer nas suas anteriores edições este evento, que junta anualmente em Vila Nova de Cerveira jovens de diferentes áreas artísticas para criação de vídeo, intervenção urbana, masterclasses, workshops e talks com alguns dos mais inovadores criadores nacionais e internacionais das áreas do cinema, música, vídeo, arquitetura, publicidade, instalação e arte urbana.
Toda a actividade do Cerveira Creative Camp é acompanhada pela operação de televisão do Canal 180 com a produção de conteúdos para o canal (Zon HD, Vodafone TV, Optimus Clix).
 

Vaca das Cordas em Ponte de Lima

Realiza-se mais uma edição da Festa da Vaca das Cordas na Vila de Ponte de Lima.
 
A festa da vaca das cordas é uma tradição que remonta ao ano de 1646, que tem lugar na véspera do feriado do Corpo de Deus, em Ponte de Lima.
 
A tradição baseia-se numa lenda local, que refere que a Igreja Matriz da vila foi outrora um templo pagão, em que se venerava uma deusa sob a forma de uma vaca.
 
Quando o templo foi transformado pelos cristãos, a imagem referente à deusa foi retirada e, atada com cordas, foi arrastada pela rua até perfazer três voltas ao templo. Por fim, foi arrastada pelas restantes ruas da vila para contentamento geral da população.
 
Actualmente é um touro negro, de porte moderado e preso por cordas, que percorre as ruas de Ponte de Lima, numa tradição que promete permanecer, e que atrai à vila mais antiga de Portugal novos e velhos, portugueses e estrangeiros, numa festa onde a animação e o álcool reinam ao som ritmado e divertido das concertinas.
 
 

Património da UNESCO - Filigrana

A Filigrana é uma técnica de ourivesaria que consiste na combinação de fios de ouro (o material privilegiado) ou prata delicados e muito finos, aplicados sobre placas do mesmo metal, desenhando motivos circulares, em espiral ou em “S”. Apesar de ser produzida essencialmente na Póvoa de Lanhoso e em Gondomar, Viana do Castelo tem sido a sua principal “montra”.


A arte consiste numa sucessão de grãos, obtidos a partir de um fio ou de um lâmina de ouro ou prata (com um utensílio apropriado, que pode ser uma matriz adaptada à forma pretendida) com fins decorativos. A sucessão de cada grão, soldados em fila segundo a técnica aperfeiçoada pelos Etruscos, pode dar-se o nome de “granulado”. Esta é uma técnica de ourivesaria, estando inserida no tipo de ourivesaria popular. Embora não seja específica da nossa tradição cultural e de ser possível encontrá-la em outros países e culturas, constitui uma das formas mais características das artes tradicionais portuguesas.
 
A tecnologia própria da filigrana abrange uma memória e espaço sociais, pelo que cada técnica fixa-se num centro geográfico, numa época que permite tirar o máximo partido das riquezas dos processos e, simultaneamente, realizar uma difusão progressiva dos produtos. Toda a filigrana continua a ser desenvolvida sob linhas orientadoras tradicionais, pelo que a forma, o modelo e a decoração pouco têm variado nos últimos séculos.
 
Anos após a primeira tentativa de tornar a Filigrana parte do património da Humanidade, é em 2020 que esta situação é finalmente conseguida, reflexo do apoio por parte de diversas entidade, e do enorme impacto que esta arte tem, não só dentro como também fora do país.
 
 

Altominho: tradição e modernidade

Quando se visita o Alto Minho não é apenas a qualidade de vida, o bem-receber e a serenidade que nos atraem, é também e sobretudo a percepção de que esta zona foi exímia na conjugação da tradição e modernidade.
É facilmente perceptível que, sendo capaz de se continuar a assumir como o Jardim de Portugal, o Alto Minho teve também a capacidade de se tornar altamente competitivo, em termos quantitativos e qualitativos, em relação aos centros urbanos nacionais e internacionais. Um factor de extrema importância para o crescimento da região foi, de facto, a sua capacidade de resiliência, de adaptação, de inovação.
A rede de vias de comunicação de que beneficia facilita significativamente a ligação ao resto do país e do mundo que, bem vistas as coisas, não estão mais senão à distância de um clique. Estar ligado/conectado com os outros revelou-se essencial para o crescimento da região.
Por todas estas razões, que temos vindo a evidenciar ao longo do blogue através de várias e distintas informações que marcaram a realidade nos últimos anos e atraem inúmeros visitantes, o Alto Minho é claramente uma região imensamente atractiva
 
No seguimento dessa informação apresentam-se seguidamente alguns elementos do património imaterial do Distrito, particularmente algumas tradições do distrito e produtos de artesanato (fazendo jus à tradição ou acrescentando valor pela inovação).
 
Artesanato em madeira (ex. alfaias agrícolas)
Artesanato em pedra (ex. espigueiros)
Artesanato em metal (ex. latoaria)
Artesanato em verga (ex. cestaria)
Bordados e rendas
Palmitos
Filigrana
Tamancaria
Trajes regionaisTecelagem em lã, linho e trapo (ex. mantas, tapetes, passadeiras)
 
 

Contributos inestimáveis para um altominho+ACTIVO

Para que o Alto Minho seja hoje uma região altamente competitiva, conectada, atractiva e resiliente foi essencial o contributo de uma serie de personalidades, umas nascidas nesta região e, consequentemente com um espírito de preservação do bem comum e criação de valor através da inovação, outras que, por diversas circunstâncias conheceram o distrito e, sem opção, ficaram rendidas aos seus encantos.

É com a finalidade de lhes reconhecer o devido mérito que se apresentam seguidamente apenas algumas dessas personalidades, cujos contributos para um altominho+ACTIVO foram, e são ainda, absolutamente inestimáveis.






Minho Lima - Índice de Desenvolvimento Regional

Minho-Lima continua a superar média nacional no índice de desenvolvimento regional divulgado pelo INE

A NUT III Minho Lima é uma das cinco de um universo de trinta que supera a média nacional no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional do Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com este estudo estatístico, o desempenho alcançado pelo Minho Lima (distrito de Viana do Castelo) destaca-se, nomeadamente, nos índices de competitividade, coesão e qualidade ambiental.

Os resultados, relativos a 2019, revelam que das trinta NUTs III, quatro superam a média nacional: Cávado, Baixo Vouga, Grande Porto e Minho-Lima. Este resultado deve-se ao comportamento de componentes diversas e integra o estudo estatístico do INE, divulgado anualmente.

Este estudo determinou a seleção dos indicadores de base que sustentaram a aproximação quantitativa da competitividade, coesão e qualidade ambiental, tendo em consideração as 30 sub-regiões portuguesas. Com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos para as 30 sub-regiões NUTS III portuguesas, obteve-se um quadro de indicadores que são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100), sendo o valor nacional estimado pela média dos índices das respetivas NUTS III ponderados pela população residente e não obtido diretamente a partir do modelo de análise que é aplicado exclusivamente às NUTS III.

Inauguração do Cluster da Economia e Conhecimento do Mar

O Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho defendeu o cluster da economia do mar, nomeadamente na construção e reparação naval, nos transportes marítimos e logística, na pesca, nos desportos e turismo, assim como defendeu ainda a importância deste novo investimento para o distrito.



Na cerimónia, que contou com a presença do Secretário de Estado do Mar, o Presidente aproveitou para defender o modelo de gestão do porto de mar de Viana do Castelo, lembrando a aprovação do seu plano Estratégico e a interacção entre o porto e os concelhos do litoral.

No seu discurso, sublinhou ainda a importância de alguns projectos como o Polis Litoral Norte para proteger e valorizar a orla costeira, mitigar riscos naturais e potenciar recursos ambientais, tendo registado com agrado as declarações do governante sobre o apoio à reestruturação e consolidação das estruturas marítimas de Castelo de Neiva e da garantia da componente nacional para os projectos.

Roteiro Turístico - Vila Nova de Cerveira

O concelho de Vila Nova de Cerveira situa-se na margem esquerda do rio Minho, tem 108,46 km² de área e 9.253 habitantes (Censos 2011), sendo limitado a nordeste pelo município de Valença, a leste por Paredes de Coura, a sudeste por Ponte de Lima, a sudoeste por Caminha e a noroeste pela Galiza. A principal freguesia do concelho é Campos, já que é onde se situam os dois pólos industriais, que têm desenvolvido e dinamizado não só o concelho, como os concelhos limítrofes.


A paisagem Vila Nova de Cerveira é marcada a Norte pela presença do Rio Minho e a Sul pelo Rio Coura, destacando-se na parte central a presença de um maciço montanhoso, formado pelas serras da Gávea, Salgosa estendendo-se para a serra de Covas, que define através das suas abruptas encostas uma separação clara entre a orla ribeirinha do rio Minho e o interior do concelho.
Uma fronteira divide nações, Cerveira seduz corações.

Roteiro Turístico - Viana do Castelo

O Concelho
O concelho de Viana do Castelo situa-se nas margens norte e sul do rio Lima, ao longo dos últimos 15 km do seu curso, abrangendo uma área geográfica de cerca 318,6 km². Com uma morfologia rica e variada, o concelho de Viana do Castelo é atravessado por uma cadeia de montanhas, onde sobressaem as serras de Santa Luzia, Amonde, Perre e Arga. O concelho é limitado a norte pelo concelho de Caminha, a leste pelo de Ponte de Lima, a sul pelos de Esposende e Barcelos e a oeste pelo oceano Atlântico. O rio Neiva quase define a sua fronteira com os concelhos de Barcelos e Esposende e o rio Âncora separa-o do concelho de Caminha.







Roteiro Turístico - Valença




Valença situa-se numa elevação da margem esquerda do rio Minho, a 28 km da foz, tem 117,43 km² de área e 14.127 habitantes (Censos 2011). O município é limitado a leste por Monção, a sul por Paredes de Coura, a oeste por Vila Nova de Cerveira e a noroeste e norte pela Galiza (município de Tui). Do vasto património da região destaca-se a fortaleza setecentista (tipo Vauban) que testemunha a importância estratégica de Valença como vila fronteiriça.


Roteiro Turístico - Ponte de Lima


Integrado no Alto Minho, distrito de Viana do Castelo, o concelho de Ponte de Lima é definido por duas áreas hidrográficas: a bacia do rio Lima e a do rio Neiva. Referência também para outros rios, os afluentes do Lima, como o Estorãos a norte ou o Trovela a sul.

O concelho está rodeado a oeste pelos concelhos de Caminha e Viana do Castelo, a norte por Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura, a este por Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a sul por Vila Verde e Barcelos. Compreende uma área de aproximadamente 320,3 km² onde se distribuem as 51 freguesias. A diversidade fisiográfica, geológica e climatérica proporciona-lhe uma considerável variedade de recursos e potencialidades, de paisagens, de costumes e de tradições. Na margem norte do rio Lima, no limite do concelho, o relevo é bastante montanhoso, atingindo os 800 metros de altitude na serra d'Arga.
O concelho de Ponte de Lima caracteriza-se essencialmente por ser uma zona de forte impacto turístico, com um vasto acervo patrimonial, quer arquitectónico, quer arqueológico, quer paisagístico, um importante nó de comunicações rodoviárias, reforçando ao nível das acessibilidades as suas ligações com os grandes pólos urbanos de Viana do Castelo e Braga, com a autoestrada Porto-Braga-Valença e com os eixos viários IP1 e o IC28.