Ativa Sénior, em palco

Em Outubro teremos mais uma peça apresentada pelo Ativa Sénior, projecto teatral para a população mais velha da região do Alto Minho.
 
'D. Maria, a Louca' é uma peça de teatro da autoria do dramaturgo brasileiro António Cunha, escrita em 1998. A peça situa-se nas 48 horas que antecederam o desembarque de D. Maria I no Rio de Janeiro, na sequência da transferência da corte portuguesa para o Brasil.
 
Espera-se com esta peça mais um êxito desta companhia que nos tem brindado com excelentes momentos de cultura e lazer.
 
 

Valença como destino turístico

Valença, tal como não é de admirar, tem sido considerada, na ultima década, pelo jornal espanhol "El País" como um dos 5 grandes destinos turísticos de Portugal. Esta cidade tem desenvolvido uma oferta cultural de turismo interpretativo, com visitas guiadas únicas e de grande qualidade para todas as idades, com especial atenção para os reformados.

Com a Fortaleza classificada como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, em 2014, Valença tem recebido cada vez mais turistas durante todo o ano, promovendo assim o desenvolvimento sócio-económico da região.
 
 

Romaria de S. Bartolomeu em Ponte da Barca




Considerada por muitos a romaria mais genuína do Alto Minho, S. Bartolomeu constitui um dos maiores cartões de visita de Ponte da Barca. Em 2020 realiza-se mais uma edição desta Romaria.
 
Durante seis dias a vila aperalta-se para acolher o Santo Padroeiro do concelho. A folia, a magia, a música e a dança invadem as noites pelas ruas da localidade, proporcionando momentos únicos de verdadeira festa minhota a milhares de visitantes que, ao som das rusgas e das concertinas participam na Romaria, tornando-a actualmente uma das maiores atracções do Verão no Alto Minho.
Ao longo destes dias têm lugar o desfile etnográfico alusivo ao “pão e vinho”, cantares ao desafio, feiras de tasquinhas e artesanato, festival de folclore e feira do linho, para além da procissão solene e outras celebrações de carácter religioso em honra de São Bartolomeu, terminando com uma sessão pirotécnica.
 



Festa da Coca em Monção

Como em todas as tradições em que S. Jorge mata o dragão, o combate entre o Bem e o Mal dá-se entre um cavaleiro e um gigantone com rodas, empurrado por vários homens, cobertos com a "carapaça" da coca, em forma de dragão malévolo, com um pescoço que se move.

Tem lugar no centro da vila, na praça DeulaDeu, que relembra a grande heroína de Monção. O cavaleiro tem de cortar a orelha à Coca e só desta forma é considerado vencedor. O problema é por vezes o próprio cavalo, que foge com medo da figura, provocando o riso geral e impossibilitando a façanha a "S. Jorge".

A representação da Coca lembra Tarasque, o monstro lendário, de enormes dentes, forte carapaça e cauda de escorpião que atormentava a Provença, e que segundo a lenda, terá sido amansado por Santa Marta, que ali andava em evangelização.
A cidade de Tarascon deveria o seu nome à Tarasque. Alguma ligação haverá entre esta tenebrosa criatura e a Coca, já que em algumas cidades de Espanha, nas procissões do Corpo de Deus, surgem figuras simbolizando a Tarasca.

Mais ainda: Monção está geminada com Tarascon-sur-Ariége, que fica já perto dos Pirinéus mas cujo nome não deverá ser alheio à origem do da Tarascon da Provença. Mais indícios que indicam que entre a Tarasque e a Coca haverá um qualquer parentesco. E que há sempre um santo por perto capaz de os dominar.

Festival de Paredes de Coura

Realiza-se este ano mais uma edição do magnífico Festival de Paredes de Coura.
 
Trata-se de um festival de música de Verão que ocorre anualmente nos meses de Julho e Agosto na Praia Fluvial do Tabuão, em Paredes de Coura. A primeira edição deste festival foi no ano de 1993, e ao longo dos anos tem vindo a evoluir, tendo até sido considerado um dos melhores festivais realizados em território português.
Conhecido pelo seu anfiteatro natural, Paredes de Coura oferece uma bela paisagem tanto a músicos como a espectadores que não deixa ninguém indiferente.

Numa altura em que os festivais de música em Portugal eram escassos, o aparecimento deste festival trouxe um novo fôlego para a propagação de uma cultura musical e festivaleira característica, com nomes como Blasted Mechanism, Guano Apes e Queens of the Stone Age a premiarem o público presente ao longo das últimas edições.

Em 2005, a edição espanhola da revista Rolling Stone considerou o festival de Paredes de Coura como um dos cinco melhores da Europa, tendo posteriormente ganho o prémio de Festival Favorito dos Artistas.

Monte de Prado em Melgaço - Património Nacional

As esculturas de monstros encontradas no Monte de Prado há já mais de uma década foram este ano consideradas Património Nacional.

Quase despercebidas na vegetação desordenada, estas esculturas são em tudo semelhantes às proas dos barcos viquingues. É sabido, das incursões constantes deste povo no local, bem como na restante costa marítima e ribeirinha do norte de Portugal e da Galiza. Este facto está ultimamente a interessar historiadores e jornalistas noruegueses.

Também a zona da montanha, nomeadamente Castro Laboreiro, tem uma carácter humano e cultural único, no caso de origem celta. Hábitos e costumes próprios, que vale a pena vivenciar; destacam-se a cultura local de transumância, única no país (brandas e inverneiras), o linguajar e os hábitos de vestir locais.

 

Edição 2020 das Festas da Nossa Senhora da Agonia - Viana do Castelo

A edição 2020 das Festas de Nossa Senhora da Agonia conta já com a classificação de interesse turístico, para garantir a autenticidade e promoção internacional do evento.
 
As festas da Agonia são únicas e, como tal, merecem ter esta distinção. Para além das cerca de 900 mil pessoas que visitam a cidade nos dias da romaria, as festas conseguiram uma projecção nacional e internacional que lhes garantiram o título de maior Romaria de Portugal.

As origens da Romaria de Nossa Senhora d’Agonia remontam a uma via-sacra referenciada em documentos do século XV. No local onde hoje se encontra o Santuário de Nossa Senhora da Agonia foi construída, em 1674, a Capela do Bom Jesus do Santo Sepulcro. A devoção à padroeira dos homens do mar surgiria em 1751, quando a imagem da santa entrou na capela, o que fez aumentar de forma considerável o número de promessas e ofertas.

Feira Medieval de Caminha 2020

Realiza-se este ano mais uma edição da já reconhecida nacionalmente, pela sua grandeza e constante inovação, Feira Medieval de Caminha.

Recria o mercado que se realizava precisamente no centro histórico de Caminha. Mais concretamente no ano de 1291, Caminha assistiu à criação da feira com o objetivo de fomentar a prosperidade económica, social e cultural do concelho.
Pretendia-se à altura complementar as fragilidades do mercado interno e incrementar as reuniões sociais, estimulando o convívio entre os produtores, mercadores e compradores.

Para além da habitual presença dos negociantes de produtos alimentares, vestuário e gado, as feiras contavam também com a participação de outros almocreves, regatões e negociantes de relíquias e remédios, mezinhas e poções procuradas para as mais variadas maleitas. O espaço da feira tornava-se um espaço de reunião e convívio, onde fervilhavam as manifestações coletivas.

A Feira Medieval de Caminha recria esta época e marca também um dos maiores momentos de convívio coletivo no concelho, juntando milhares de pessoas à volta deste evento. Este é uma das grandes apostas do Município porque é um evento que valoriza o património da vila de Caminha e estimula a economia local, trazendo milhares de pessoas ao concelho.

Caminhos dos Romeiros da Peneda em Arcos de Valdevez

Arcos de Valdevez vive anualmente uma significativa afluência de turistas por altura dos Caminhos dos Romeiros da Peneda.

Este projecto conta com três rotas que começam nas localidades do Soajo, Lombadinha e Sistelo e guiam os 'romeiros' através de trilhos e caminhos seculares pelas serras da Peneda e do Soajo até ao santuário da Nossa Senhora da Peneda.

No total são 60 quilómetros de trilhos, que atravessam as serras da Peneda e Soajo, por percursos acidentados, com alguns pontos de dificuldade superior, percorrendo uma paisagem belíssima e um património colossal, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês.

A recuperação destas rotas, com início em 2013, permitiu recuperar tradições locais, associadas à fé, e aproximar visitantes da natureza.

 

Cerveira Creative Camp em Vila Nova de Cerveira

Cerveira Creative Camp - Edição 2020
Em Julho, e durante duas semanas, Vila Nova de Cerveira será invadida por estudantes e jovens profissionais de diferentes áreas criativas e artísticas e por públicos institucionais ligados à agenda da comunicação, inovação e criatividade.
Como tem vindo a acontecer nas suas anteriores edições este evento, que junta anualmente em Vila Nova de Cerveira jovens de diferentes áreas artísticas para criação de vídeo, intervenção urbana, masterclasses, workshops e talks com alguns dos mais inovadores criadores nacionais e internacionais das áreas do cinema, música, vídeo, arquitetura, publicidade, instalação e arte urbana.
Toda a actividade do Cerveira Creative Camp é acompanhada pela operação de televisão do Canal 180 com a produção de conteúdos para o canal (Zon HD, Vodafone TV, Optimus Clix).
 

Vaca das Cordas em Ponte de Lima

Realiza-se mais uma edição da Festa da Vaca das Cordas na Vila de Ponte de Lima.
 
A festa da vaca das cordas é uma tradição que remonta ao ano de 1646, que tem lugar na véspera do feriado do Corpo de Deus, em Ponte de Lima.
 
A tradição baseia-se numa lenda local, que refere que a Igreja Matriz da vila foi outrora um templo pagão, em que se venerava uma deusa sob a forma de uma vaca.
 
Quando o templo foi transformado pelos cristãos, a imagem referente à deusa foi retirada e, atada com cordas, foi arrastada pela rua até perfazer três voltas ao templo. Por fim, foi arrastada pelas restantes ruas da vila para contentamento geral da população.
 
Actualmente é um touro negro, de porte moderado e preso por cordas, que percorre as ruas de Ponte de Lima, numa tradição que promete permanecer, e que atrai à vila mais antiga de Portugal novos e velhos, portugueses e estrangeiros, numa festa onde a animação e o álcool reinam ao som ritmado e divertido das concertinas.
 
 

Património da UNESCO - Filigrana

A Filigrana é uma técnica de ourivesaria que consiste na combinação de fios de ouro (o material privilegiado) ou prata delicados e muito finos, aplicados sobre placas do mesmo metal, desenhando motivos circulares, em espiral ou em “S”. Apesar de ser produzida essencialmente na Póvoa de Lanhoso e em Gondomar, Viana do Castelo tem sido a sua principal “montra”.


A arte consiste numa sucessão de grãos, obtidos a partir de um fio ou de um lâmina de ouro ou prata (com um utensílio apropriado, que pode ser uma matriz adaptada à forma pretendida) com fins decorativos. A sucessão de cada grão, soldados em fila segundo a técnica aperfeiçoada pelos Etruscos, pode dar-se o nome de “granulado”. Esta é uma técnica de ourivesaria, estando inserida no tipo de ourivesaria popular. Embora não seja específica da nossa tradição cultural e de ser possível encontrá-la em outros países e culturas, constitui uma das formas mais características das artes tradicionais portuguesas.
 
A tecnologia própria da filigrana abrange uma memória e espaço sociais, pelo que cada técnica fixa-se num centro geográfico, numa época que permite tirar o máximo partido das riquezas dos processos e, simultaneamente, realizar uma difusão progressiva dos produtos. Toda a filigrana continua a ser desenvolvida sob linhas orientadoras tradicionais, pelo que a forma, o modelo e a decoração pouco têm variado nos últimos séculos.
 
Anos após a primeira tentativa de tornar a Filigrana parte do património da Humanidade, é em 2020 que esta situação é finalmente conseguida, reflexo do apoio por parte de diversas entidade, e do enorme impacto que esta arte tem, não só dentro como também fora do país.
 
 

Altominho: tradição e modernidade

Quando se visita o Alto Minho não é apenas a qualidade de vida, o bem-receber e a serenidade que nos atraem, é também e sobretudo a percepção de que esta zona foi exímia na conjugação da tradição e modernidade.
É facilmente perceptível que, sendo capaz de se continuar a assumir como o Jardim de Portugal, o Alto Minho teve também a capacidade de se tornar altamente competitivo, em termos quantitativos e qualitativos, em relação aos centros urbanos nacionais e internacionais. Um factor de extrema importância para o crescimento da região foi, de facto, a sua capacidade de resiliência, de adaptação, de inovação.
A rede de vias de comunicação de que beneficia facilita significativamente a ligação ao resto do país e do mundo que, bem vistas as coisas, não estão mais senão à distância de um clique. Estar ligado/conectado com os outros revelou-se essencial para o crescimento da região.
Por todas estas razões, que temos vindo a evidenciar ao longo do blogue através de várias e distintas informações que marcaram a realidade nos últimos anos e atraem inúmeros visitantes, o Alto Minho é claramente uma região imensamente atractiva
 
No seguimento dessa informação apresentam-se seguidamente alguns elementos do património imaterial do Distrito, particularmente algumas tradições do distrito e produtos de artesanato (fazendo jus à tradição ou acrescentando valor pela inovação).
 
Artesanato em madeira (ex. alfaias agrícolas)
Artesanato em pedra (ex. espigueiros)
Artesanato em metal (ex. latoaria)
Artesanato em verga (ex. cestaria)
Bordados e rendas
Palmitos
Filigrana
Tamancaria
Trajes regionaisTecelagem em lã, linho e trapo (ex. mantas, tapetes, passadeiras)
 
 

Contributos inestimáveis para um altominho+ACTIVO

Para que o Alto Minho seja hoje uma região altamente competitiva, conectada, atractiva e resiliente foi essencial o contributo de uma serie de personalidades, umas nascidas nesta região e, consequentemente com um espírito de preservação do bem comum e criação de valor através da inovação, outras que, por diversas circunstâncias conheceram o distrito e, sem opção, ficaram rendidas aos seus encantos.

É com a finalidade de lhes reconhecer o devido mérito que se apresentam seguidamente apenas algumas dessas personalidades, cujos contributos para um altominho+ACTIVO foram, e são ainda, absolutamente inestimáveis.






Minho Lima - Índice de Desenvolvimento Regional

Minho-Lima continua a superar média nacional no índice de desenvolvimento regional divulgado pelo INE

A NUT III Minho Lima é uma das cinco de um universo de trinta que supera a média nacional no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional do Instituto Nacional de Estatística (INE). De acordo com este estudo estatístico, o desempenho alcançado pelo Minho Lima (distrito de Viana do Castelo) destaca-se, nomeadamente, nos índices de competitividade, coesão e qualidade ambiental.

Os resultados, relativos a 2019, revelam que das trinta NUTs III, quatro superam a média nacional: Cávado, Baixo Vouga, Grande Porto e Minho-Lima. Este resultado deve-se ao comportamento de componentes diversas e integra o estudo estatístico do INE, divulgado anualmente.

Este estudo determinou a seleção dos indicadores de base que sustentaram a aproximação quantitativa da competitividade, coesão e qualidade ambiental, tendo em consideração as 30 sub-regiões portuguesas. Com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos para as 30 sub-regiões NUTS III portuguesas, obteve-se um quadro de indicadores que são apresentados por referência ao contexto nacional (Portugal = 100), sendo o valor nacional estimado pela média dos índices das respetivas NUTS III ponderados pela população residente e não obtido diretamente a partir do modelo de análise que é aplicado exclusivamente às NUTS III.

Inauguração do Cluster da Economia e Conhecimento do Mar

O Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho defendeu o cluster da economia do mar, nomeadamente na construção e reparação naval, nos transportes marítimos e logística, na pesca, nos desportos e turismo, assim como defendeu ainda a importância deste novo investimento para o distrito.



Na cerimónia, que contou com a presença do Secretário de Estado do Mar, o Presidente aproveitou para defender o modelo de gestão do porto de mar de Viana do Castelo, lembrando a aprovação do seu plano Estratégico e a interacção entre o porto e os concelhos do litoral.

No seu discurso, sublinhou ainda a importância de alguns projectos como o Polis Litoral Norte para proteger e valorizar a orla costeira, mitigar riscos naturais e potenciar recursos ambientais, tendo registado com agrado as declarações do governante sobre o apoio à reestruturação e consolidação das estruturas marítimas de Castelo de Neiva e da garantia da componente nacional para os projectos.

Roteiro Turístico - Vila Nova de Cerveira

O concelho de Vila Nova de Cerveira situa-se na margem esquerda do rio Minho, tem 108,46 km² de área e 9.253 habitantes (Censos 2011), sendo limitado a nordeste pelo município de Valença, a leste por Paredes de Coura, a sudeste por Ponte de Lima, a sudoeste por Caminha e a noroeste pela Galiza. A principal freguesia do concelho é Campos, já que é onde se situam os dois pólos industriais, que têm desenvolvido e dinamizado não só o concelho, como os concelhos limítrofes.


A paisagem Vila Nova de Cerveira é marcada a Norte pela presença do Rio Minho e a Sul pelo Rio Coura, destacando-se na parte central a presença de um maciço montanhoso, formado pelas serras da Gávea, Salgosa estendendo-se para a serra de Covas, que define através das suas abruptas encostas uma separação clara entre a orla ribeirinha do rio Minho e o interior do concelho.
Uma fronteira divide nações, Cerveira seduz corações.

Roteiro Turístico - Viana do Castelo

O Concelho
O concelho de Viana do Castelo situa-se nas margens norte e sul do rio Lima, ao longo dos últimos 15 km do seu curso, abrangendo uma área geográfica de cerca 318,6 km². Com uma morfologia rica e variada, o concelho de Viana do Castelo é atravessado por uma cadeia de montanhas, onde sobressaem as serras de Santa Luzia, Amonde, Perre e Arga. O concelho é limitado a norte pelo concelho de Caminha, a leste pelo de Ponte de Lima, a sul pelos de Esposende e Barcelos e a oeste pelo oceano Atlântico. O rio Neiva quase define a sua fronteira com os concelhos de Barcelos e Esposende e o rio Âncora separa-o do concelho de Caminha.







Roteiro Turístico - Valença




Valença situa-se numa elevação da margem esquerda do rio Minho, a 28 km da foz, tem 117,43 km² de área e 14.127 habitantes (Censos 2011). O município é limitado a leste por Monção, a sul por Paredes de Coura, a oeste por Vila Nova de Cerveira e a noroeste e norte pela Galiza (município de Tui). Do vasto património da região destaca-se a fortaleza setecentista (tipo Vauban) que testemunha a importância estratégica de Valença como vila fronteiriça.


Roteiro Turístico - Ponte de Lima


Integrado no Alto Minho, distrito de Viana do Castelo, o concelho de Ponte de Lima é definido por duas áreas hidrográficas: a bacia do rio Lima e a do rio Neiva. Referência também para outros rios, os afluentes do Lima, como o Estorãos a norte ou o Trovela a sul.

O concelho está rodeado a oeste pelos concelhos de Caminha e Viana do Castelo, a norte por Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura, a este por Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a sul por Vila Verde e Barcelos. Compreende uma área de aproximadamente 320,3 km² onde se distribuem as 51 freguesias. A diversidade fisiográfica, geológica e climatérica proporciona-lhe uma considerável variedade de recursos e potencialidades, de paisagens, de costumes e de tradições. Na margem norte do rio Lima, no limite do concelho, o relevo é bastante montanhoso, atingindo os 800 metros de altitude na serra d'Arga.
O concelho de Ponte de Lima caracteriza-se essencialmente por ser uma zona de forte impacto turístico, com um vasto acervo patrimonial, quer arquitectónico, quer arqueológico, quer paisagístico, um importante nó de comunicações rodoviárias, reforçando ao nível das acessibilidades as suas ligações com os grandes pólos urbanos de Viana do Castelo e Braga, com a autoestrada Porto-Braga-Valença e com os eixos viários IP1 e o IC28.



Roteiro Turístico - Ponte da Barca

O concelho de Ponte da Barca está situado na margem esquerda do rio Lima, tem uma população de 12.909 habitantes, e estende-se ao longo de uma área que ronda os 182,1 km². No que diz respeito às fronteiras, é limitado a norte pelo concelho de Arcos de Valdevez, a leste por Espanha, a sul por Terras de Bouro e Vila Verde e a oeste por Ponte de Lima.
O concelho encontra-se ainda parcialmente inserido no Parque Nacional da Peneda-Gerês, e deve a sua denominação à barca que, até aos finais do século XV, fazia a travessia do rio, transportando maioritariamente peregrinos a caminho de Santiago de Compostela. A ponte substituiu a barca medieval, mas o nome da vila honrou as duas: a primeira pela sua monumentalidade, a segunda pela história.


Roteiro Turístico - Paredes de Coura





O concelho tem 138,02 km² de área e 9.198 habitantes (Censos 2011), sendo limitado a Norte pelos municípios de Valença e Monção, a Leste por Arcos de Valdevez, a Sul por Ponte de Lima e a Oeste por Vila Nova de Cerveira. O rio Coura atravessa o concelho no sentido Leste-Oeste e o seu leito define as zonas mais férteis do concelho, em conjunto com os seus afluentes. O ponto mais alto do concelho situa-se no Corno do Bico, com 883 metros de altitude, na área da paisagem protegida com o mesmo nome.

Roteiro Turístico - Monção


O município é limitado a norte pela Espanha, a leste pelo município de Melgaço, a sul por Arcos de Valdevez, a sudoeste por Paredes de Coura e a oeste por Valença. O ponto mais alto do concelho no alto de S. António de Vale dos Poldros, com 1 114 metros de altitude, na freguesia de Riba de Mouro.
Monção situa-se entre dois fenómenos geográficos distintos, o extenso e fértil vale do rio Minho e as escarpadas montanhas, sendo no sentido transversal, cortado por uma série de rios, ribeiros, riachos, que fertilizam a sua terra e permitem a ocupação a meia encosta. Ora, se os vales são propícios para a prática de agricultura também os terrenos de alta montanha são os ideais para a prática da pastorícia, não sendo então raros os vestígios de ocupação um pouco por todo o lado.

Roteiro Turístico - Melgaço

Localizado no extremo noroeste do País, Melgaço é uma vila inserida numa região montanhosa, banhada pelo rio Minho, que desde cedo moldou o estilo de vida das populações, que com ele têm uma estreita ligação.
A ocupação humana da região é muito antiga, encontrando-se diversos monumentos megalíticos pelo município, cujo exemplo mais significativo encontra-se em Castro Laboreiro, onde foram descobertos várias marcas dos povos primitivos que aí habitaram durante várias épocas.
Situada na fronteira Espanhola, Melgaço sempre representou um papel defensivo estratégico, sendo palco de vários acontecimentos históricos ao longo dos séculos, tendo a atual localidade se formado ao redor do seu Castelo, do qual parte ainda hoje se mantém sobranceiro à vila.
Região verdejante, tipicamente Minhota, de forte e fértil vegetação, onde se fabrica uma das mais sublimes castas de vinho verde, o famoso Alvarinho, Melgaço orgulha-se do seu bonito património histórico, cultural e arquitectónico, inserido no maravilhoso Parque Nacional da Peneda-Gerês.
Diversas casas senhoriais e brasonadas e pequenos palacetes enriquecem esta paisagem minhota, por entre outros monumentos de destaque, como as Capelas de Nossa Senhora da Orada e de São Julião com o seu belo cruzeiro.
Usufruindo dos excelentes recursos naturais da região, encontram-se as Termas de Melgaço, ou Termas do Peso, munidas de diversas estruturas de apoio, cujas indicações terapêuticas vão desde afeções das vias respiratórias, afeções reumáticas e músculo-esqueléticas a diabetes.
Nas redondezas importa não perder o Mosteiro de Fiães e a Igreja de Paderne, todos em estilo românico, marcado pela lenta passagem do tempo.





Roteiro Turístico - Caminha

O concelho de Caminha abrange uma área de cerca de 136,4 km² distribuída por 20 freguesias. O concelho é limitado a sul pelo concelho de Viana do Castelo, a norte pelo rio Minho, que o separa de Espanha, a nascente pelos concelhos de Vila Nova de Cerveira e Ponte de Lima e a poente pelo oceano Atlântico. A configuração geomorfológica é das mais variadas, desde as férteis margens dos rios Minho, Coura e Âncora, às encostas de Argela, Venade, Vilarelho e Cristelo, em que o clima ameno contribui para a excelente produção agrícola, até à Serra d`Arga, cuja cota se aproxima dos 700 metros de altitude. Pode-se dizer que todo o concelho está resguardado por cadeias de montanhas, quer do sul, quer do norte, quer ainda do lado nascente.

Roteiro Turístico - Arcos de Valdevez


O concelho de Arcos de Valdevez fica situado no interior do Alto Minho, no distrito de Viana do Castelo, confrontando a poente com os concelhos de Ponte de Lima e Paredes de Coura e a norte com os de Monção e Melgaço. A sul, o concelho é limitado pelo rio Lima que o separa de Ponte da Barca. De realçar ainda a fronteira com Espanha a este e a proximidade dos centros urbanos do Porto, Braga, Viana do Castelo e Vigo, o que lhe confere uma localização geográfica privilegiada. Constituindo um dos maiores municípios do país, com uma área de 447.6 km², o concelho de Arcos de Valdevez possui 51 freguesias.
O vale do Vez, atravessando o território municipal de norte a sul e deixando para leste e oeste zonas montanhosas, constitui uma unidade peculiar, já que nele se concentra a maior parte da população e da actividade do concelho e coincide com o principal eixo de circulação, a EN 101 que liga Braga a Monção. A construção da A27 alterou de forma significativa as acessibilidades a Arcos de Valdevez, permitindo de uma forma rápida e cómoda chegar aos principais centros regionais.
Tanto as paisagens humanizadas como as mais selvagens e recônditas constituem forte potencial para o desenvolvimento do turismo. Assiste-se nos últimos tempos ao incremento de novas práticas, ligadas ao montanhismo, à caça, à pesca da truta ou ao simples usufruto da frescura e da tranquilidade que caracterizam estas áreas de forte cariz rural.

Roteiro Turístico

Ao longo deste blogue foram sendo apresentados alguns dos elementos que fazem do Alto Minho uma das regiões mais apetecíveis para se viver, quer pelo seu patrimínio histórico e capacidade de preservar tradições, quer ainda pela sua capacidade de se adaptar às circunstâncias e de inovar, surpreendendo continuadamente os que lá vivem e os que o visitam.


Nesta linha, apresentamos-lhe de seguida uma proposta de Roteiro Turístico que lhe dará a conhecer alguns dos locais, momentos e actividades de maior interesse de cada um dos concelhos desta belíssima região que, da mesma forma que abre portas à Europa, faz questão de atrair e bem receber todos aqueles que a visitam
Aceita o nosso desafio?

Profissionais de excelência - O Gerontólogo Social

Tendo em consideração os dados divulgados por fontes nacionais, a estrutura etária da população portuguesa continuará a sofrer alterações nos próximos anos. Se em 2020 a população idosa ultrapassa já a população jovem prevê-se, que num futuro próximo, este panorama se intensifique. Estes indicadores revelam claramente a tendência de envelhecimento da população portuguesa, à semelhança das mudanças demográficas que ocorrem um pouco por todo o mundo.

Ainda de acordo com as mesmas fontes, prevê-se que em 2050 a população idosa portuguesa (com 65 ou mais anos) seja superior a 3 milhões, ou seja 37% da população terá nessa altura 60 ou mais anos e 26% da população com mais de 80 anos.

Neste contexto, revelou-se absolutamente fundamental formar quadros técnicos capazes de planear, implementar e avaliar programas e actividades destinados a este grupo populacional. Os Gerontólogos Sociais são, portanto, técnicos capazes de analisar os efeitos físicos, sociais e psicológicos do fenómeno do envelhecimento na organização social e económica, particularmente numa perspectiva de intervenção social e comunitária.

Têm competências para (1) implementar programas de intervenção comunitária com populações em risco educacional e social; (2) planear, implementar e avaliar atividades e programas associados às faixas etárias mais envelhecidas da população; (3) gerir organizações vocacionadas para apoiar e intervir junto das faixas etárias anteriormente referidas e (4) prestar serviços de consultoria. Desempenham as suas funções junto de idosos/famílias, organismos públicos, privados e cooperativos e ainda na comunidade.

De destacar que estes profissionais, licenciados em Educação Social Gerontológica na  Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, se assumiram como um veículo essencial na dinamização do distrito e na promoção do envelhecimento bem-sucedido.

Facto comprovado através da certificação emitida pela Comissão Europeia do Envelhecimento Activo por mérito e excelência ao nível da investigação e intervenção com a população idosa.





Dicas para Envelhecer Bem

Envelhecer é, naturalmente, um processo que decorre ao longo de todas as nossas vidas.

Envelhecer bem depende, naturalmente, de algumas circunstâncias dificilmente controláveis pelos indivíduos, no entanto há algumas actividades e comportamentos que podemos adoptar no sentido de potenciar um envelhecimento óptimo, activo, saudável... Isto é, existem algumas estratégias úteis na promoção de um desenvolvimento e envelhecimento bem-sucedidos.

De entre muitas outras sugestões, destacamos neste blogue aquelas que nos parecem mais relevantes para o bem-estar dos adultos mais velhos.

Assim:

1. Seja um empreendedor
2. Participe activamente na sua comunidade

3. Relacione-se com os outros
4. Estude/aprenda
5. Torne-se voluntário
6. Seja um cidadão activo
7. Seja um artesão ou um artista
 
8. Utilize a internet
9. Vigie a sua saúde
10. Exercite-se
11. Leia/escreva
12. Viaje/passeie
13. Jogue/coleccione
14. Saboreie
15. Dedique-se à jardinagem
16. Tenha um animal de estimação
17. "Avózar", seja avô/avó
18. Preocupe-se com a sua imagem
19. Desenvolva-se pessoalmente
20. Namore
21. Seja optimista

22. Desenvolva a sua rede social

23. Continue a trabalhar
24. Transmita os seus conhecimentos

25. Tenha uma alimentação saudável

Cidades amigas das Pessoas Idosas

Os 10 Concelhos do Distrito de Viana do Castelo foram os primeiros, em 2017, a serem reconhecidos como CIDADES AMIGAS DAS PESSOAS IDOSAS


Uma cidade amiga das pessoas idosas estimula o envelhecimento activo através da criação de condições de saúde, participação e segurança, de modo a reforçar a qualidade de vida à medida que as pessoas envelhecem.
Em termos práticos, uma cidade amiga das pessoas idosas adapta as suas estruturas e serviços de modo a que estes incluam e sejam acessíveis a pessoas mais velhas com diferentes necessidades e capacidades.




O Distrito de Viana do Castelo beneficia de:
- Rede de parceiros institucionais que permite a agilização das acções/iniciativas direccionadas ao envelhecimento bem-sucedido;
- Programas de Voluntariado Sénior;
- Programas de Voluntariado Intergeracional;
- Rede de Horticultura Social e Terapêutica em todas as Respostas Sociais do Distrito;
- Programas de Educação/Intervenção:
    .“normalização” do processo de envelhecimento
    . preparação para a reforma
    . como lidar com o envelhecimento patológico
    . boas práticas para o cuidar
- Cuidado gerontológico: especificidades;
- Formação específica para Cuidadores Formais e Informais;
- Rede de transportes adaptados a pessoas com mobilidade reduzida e limitações sensoriais;
- Projecto REPARA E ADAPTA: manutenção das habitações dos idosos mais carenciados;
- Espaços verdes equipados e adaptados para seniores;
- Edifícios e vias pedonais adaptadas a pessoas com mobilidade reduzida e limitações sensoriais.

-Entre outros.

Melhor distrito para envelhecer

Os 10 concelhos do Alto Minho lideram o ranking no que concerne à qualidade de vida e desenvolvimento socioeconómico, de acordo com uma investigação do Laboratório GeroSOC do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC-ESE). A nível nacional, e considerando o total de 308 municípios portugueses (Continente e Ilhas Adjacentes dos Açores e da Madeira), o Alto Minho reflecte neste momento o investimento efectuado na região ao longo dos últimos 5/10 anos, bem como o elevado empreendedorismo e capacidade de adaptação da população.
Esta investigação procurou saber, mais em pormenor, os principais factores que pesam na decisão dos portugueses quando resolvem morar e, eventualmente constituir família numa determinada cidade. Apontado por 55% dos inquiridos, o emprego e o mercado de trabalho é o critério com maior impacto na qualidade de vida nas cidades. Com mais de 40% de respostas, seguem-se a segurança e ambiente, a saúde, a educação, a mobilidade e transportes, bem como a habitação.

Passeios extremosamente cuidados, vias rodoviárias exemplares, serviços de limpeza ascéticos, acesso a serviços de saúde únicos, um centro histórico precioso e estimado como numa cidade europeia de reconhecida beleza e qualidade. Conhecem Viana do Castelo? É um dos melhores distritos portugueses para se viver e, certamente uma das melhores regiões do Mundo para se envelhecer.

O Alto Minho é repleto de comércio e serviços de qualidade, parques públicos e espaços verdes de excelente qualidade em pleno centro da cidade, festivais internacionais de jardins, de folclore, de dança, de música, entre tantos outros, inúmeras actividades culturais e desportivas, um sem número de festas e romarias, uma gastronomia que atrai centenas senão milhares de visitantes, dezenas de museus e núcleos museológicos, quintas e casas senhoriais, tradições que se descobrem ao virar de cada esquina… Uma região apaixonante!

Num momento em que as mega-cidades eucaliptam um pouco por toda a parte, a imagem de pluralidade e proximidade das nossas cidades (ou das diversas e magníficas praias para onde tentamos fugir) representam um cruzamento único entre o valioso e distintivo património do distrito com o valor acrescentado da criatividade e resiliência das suas gentes.


Bem-vindo(a) a 2020

O blogue altominho+ACTIVO: uma região a envelhecer bem tem por base o pressuposto central de que o Alto Minho é uma região competitiva, capaz de criar empregos e contribuir significativamente para o enriquecimento da região e do país; conectada, ou seja, ligada, atenta e envolvida com o país e o mundo; atractiva, na medida em que é capaz de fixar a população residente e atrair novos grupos populacionais, é exemplar na forma como cativa e mantém o interesse das empresas, bem como na forma como desperta a atenção e toca o coração daqueles que a visitam; e ainda resiliente, pois tem demonstrado uma enorme capacidade de crescimento e adaptação à mudança.

O Alto Minho, região de um sem número de tradições tem revelado inigualável mestria na forma como valoriza o seu património e lhe dá um novo ênfase, na forma como atende às necessidades e expectativas da população e, no fundo, na forma como é capaz de fazer do velho, novo.
Para isto em muito contribuiu certamente a conjugação de esforços levada a cabo pelos 10 Concelhos do Distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira) que, através da mobilização da comunidade e do incentivo à participação/cidadania activa contribuíram para que o conceito de Resiliência se tenha tornado, nos últimos anos, a palavra-chave da dinâmica do distrito.

A resiliência é apresentada como um fenómeno, uma forma de funcionamento, ou ainda, por vezes, uma arte de se adaptar às situações adversas (condições biológicas, psicológicas ou sociais) pelo desenvolvimento de capacidades ligadas aos recursos internos (intrapsíquicos) e externos (ambiente social e afectivo), tais como a cognição social, a criatividade, a capacidade de procura de reforço (ex.: auto-reforço), a flexibilidade cognitiva, as aspirações e projectos de vida, o sentido de humor e a tolerância (Couto, Koller & Novo, 2006).

Foi precisamente com base neste conceito e através do empowerment, liderança, aprendizagem, educação, regulação e comprometimento social que o Alto Minho conseguiu criar processos e oportunidades que conduziram a população a mudar os seus contextos sociais.

Assim, estimular o envelhecimento bem-sucedido com base numa visão biopsicossocial do desenvolvimento humano passou por potenciar uma maior percepção de qualidade, bem-estar e satisfação com a vida, dando ênfase à capacidade de ser resiliente.

Neste sentido, este blogue vem apenas chamar a atenção para o facto de que o Alto Minho é claramente, em 2020, a melhor região do país para se viver e, consequentemente para se envelhecer bem.